As janelas que vejo da minha janela não chegam para me encher os olhos. Há uma fileira militarizada, junto ao chão dos gatos. Serão camaratas: não interessam. Ao longe, na noite só, brilha uma pequena. É a mais próxima da Lua, uma autêntica companhia. Na direita, no prédio que protege as escadas com uma curva, acontece um círculo perfeito que deixa ver alguns degraus, solitários. Nesse prédio, ilumina-se um quadriculado perfeito como manhã de sábado. No andar logo em cima vi uns olhos a estenderem peças de roupa. E depois vejo varandas.
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