segunda-feira, julho 12
Rapazes de água
A pele do tambor dos Waterboys tinha um espírito. Por vezes sou assaltado pelo trompete que me atira por sobre a falésia junto ao mar. Soa de modo humildemente imponente e atira-me para um Alentejo interior, meio esquecido que me sabe a velho. Esta lua aluada atira-me para fora de mim, que é o melhor lugar para se estar, aí onde a planície se impõe com os sobreiros e as cigarras. As cordas dos Waterboys desfazem quaisquer inimigos, sejam eles os próximos. O pior dos dias de hoje continua a ser a morte dos lados B. Eles eram a prova de que o lado B era uma filosofia de vida.
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