Acabo de almoçar com o Paulo e a Cristina. (Zé, tens razão: nomes próprios são melhor que siglas.) Nem todos os meus encontros são à mesa, mas muitos deles, talvez os mais intensos, acontecem aí. Se descobrir porquê, aviso. O Paulo é um companheiro de há mais de trinta anos, agora afastado para o interior, dedicado à terra nas salas da universidade, mas nunca afastado de mim. São muitas as palavras e os silêncios que nos unem. Hoje, misteriosamente passámos o tempo mastigando ideias sobre o núcleo duro ético que toma parte das religiões, para além do misticismo, o que aconteceu a propósito dos desejos de vingança e da gestão das nossas vidas (prosaicas) a partir das psicologias ou das astrologias. Dietas é outro dos temas, por ora, recorrentes e por isso houve chocolate e promessas de cabrito e outras delicadezas. Não trouxe respostas para os dilemas (prosaicos) e só guardo as promessas de receitas a provar. E a partilhar. Bem haja pela companhia e pelo prazer, digo eu. Prosaicamente.
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