A imprensa nacional, que anda triste e sem alma, ficou mais pobre. Circula a partir de hoje a última edição do Correio do Brasil, espécie de transatlântico a unir dois povos que tanto se estimam quanto se ignoram que durou 24 viagens. A primeira página é negra e sussurra apenas a palavra fim. Mas tinha que lá vir um asterisco prometendo que o fim é tão-só da primeira parte. Conhecendo como conheço a directora, a Paula Ribeiro, não tenho a mínima dúvida que é verdade. Lamenta-se a cegueira destas empresas que sujam páginas na vez das imprimir. E espera-se ansioso o regresso, que nós bem precisamos de notícias sobre países vivos.
4 comentários:
Sou obrigado a discordar. A arrogância de brasileiros que conseguem "um lugar ao sol" no estrangeiro só podia dar nisso. Não sei e não me importa quais são as circunstâncias que levaram o fim do "Correio do Brasil", mas já vai tarde.
Rodrigo: vejo que não sabe do que fala, mas está no seu direito. Isso do "lugar ao sol" revela bastante da sua perspectiva, mas não se alegre assim tanto. Não tarda nada o jornal volta...
Talvez dentro da sua perspectiva eu n�o saiba do que estou falando. Como brasileiro, e tendo vivido alguns anos no exterior, sei bem do que estou falando. Claro, ee uma quest�o de ponto de vista. Bem, que volte o jornal, vendendo a id�ia de que meu pa�s � vivo.
Ronaldo (e não Rodrigo), permite-me uma pergunta óbvia? Conhece o jornal em questão?
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