terça-feira, junho 8
Nuvens que não passam
Não sei de boletim meteorológico que diga de onde vem e para onde vai este anti-ciclone que me empurra com nuvens densas para sítios de lugar nenhum morada das miragens de torpor e indiferença cujas mínimas abertas deixam entrar as trovoadas que desorientam as bússolas de iluminar descaminhos. Não sei, daqui em diante não sei. Se olho para trás são tantas as horas assim que me assusto com o torvelinho de desesperos esvoaçantes. De dia são os carros que não passam sem apitar e à noite são as vozes do álcool que não passam sem ficar. Este tempo só passa se o Chet Baker cantar. Um trompete canta azul?
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